quinta-feira, 29 de março de 2012

Resenha: "Lonely Hearts Club" - Porque ninguém precisa de um namorado para ser feliz - Elizabeth Eulberg

Título: Lonely Hearts Club 
Autora: Elizabeth Eulberg
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 233
Sinopse: Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto, claro, os únicos quatro caras que nunca decepcionam uma garota — John, Paul, George e Ringo. E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do Lonely Hearts Club — o lugar certo para uma mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos. O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí. Agora, todas querem fazer parte do Lonely Hearts Club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será, realmente, que nenhum carinha vale a pena? “Leitura imperdível para qualquer pessoa que já esteve apaixonada... ou que jurou nunca mais fazer isso de novo.”

Três coisas deste livro me chamaram a atenção: o nome, a capa  e a sinopse. E eu nem preciso dizer que isso tem algo a ver com os Beatles. A foto é inspirada na famosa capa do 12º álbum da banda, o "Abbey Road". Então, caro leitor, se você é fã dos Beatles, com certeza se tornará fã deste livro. Para ser sincera, gostar da banda não chega a ser uma condição para gostar da história. O fato é que o livro é cheio de referências aos Beatles: o nome da personagem principal é Penny Lane, em homenagem a uma famosa canção da banda; entre as páginas têm vários trechos de músicas; Penny possui dois pais Beatlemaníacos e duas irmãs que também levam  o nome de canções. Além desses citados, em muitos outros pontos da história, aparecem diversas referências à banda e seus integrantes. Esse não é o tipo de livro que deixa qualquer pessoa embasbacada, esse não é um livro "cult", não tem suspense, mistérios ou qualquer uma dessas peculiaridades. Pelo contrário, a história é um pouco "mamão-com-açucar" e destaca-se por uma leitura leve, divertida e gostosa. É tipo de livro que você vai lendo, vai lendo, lendo e, sem perceber, se prendendo aos detalhes que o tornam viciante.
Qual a garota que nunca sofreu uma decepção amorosa e jurou não se apaixonar por um bom tempo? Qual a garota que nunca viu uma amiga mudar ou se afastar por causa de um namorado? Acho difícil que alguém, ao ler essas perguntas, diga: "eu nunca passei por isso". Com Penny Lane Bloom foi exatamente assim: ela teve uma grande decepção amorosa, ao descobrir que o garoto por quem era apaixonada não era bem o que pensou que fosse. Diante dessa situação, Penny decide fundar o "Lonely Hearts Club" (Clube dos Corações Solitários - em homenagem ao álbum "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band", dos Beatles). Em pouco tempo o Clube torna-se um grande sucesso, conquistando várias filiadas e sendo alvo de muita polêmica. Querem saber a principal regra? Namoros estão proibidos. Porém, no decorrer da história, as integrantes se deparam com situações que contrariam a implicação da regra, como uma possível paixão correspondida.
O livro retrata o universo adolescente, o conflito entre amizade e namoro, as decepções e a importância da amizade. Durante o enredo percebe-se o amadurecimento de várias personagens, que acabam descobrindo que para ser divertir, homens são dispensáveis e, sobretudo, a importância da união entre as amigas, em qualquer momento. A história é repleta de momentos divertidos: karaokê, reunião de amigas regadas à filmes e pizza e festinhas típicas do High School. Além do toque charmoso proporcionado pelas diversas referências aos Beatles, o que fez eu me apaixonar pelo livro, sem dúvidas, foi a identificação em várias situações. Li em dois dias e com certeza recomendo para quem estiver afim de uma leitura descontraída, que fuja do sobrenatural, fictício e misterioso.

Um comentário:

  1. Não é exatamente o meu tipo de leitura, mas parece ser um livro interessante.

    Boa resenha.

    Beijos

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